Neuromarketing: como entender o funcionamento do cérebro humano pode aumentar as suas vendas

Você já está careca de saber que é preciso conhecer muito bem a persona na hora de vender qualquer produto ou serviço. E se fosse possível saber o que ela pensa quando encontra a sua marca? É para isso que existem os estudos de neuromarketing, que vão lhe ajudar a entender o funcionamento do cérebro humano e com isso aumentar as suas vendas. Neste artigo eu lhe apresento essa área de estudo fascinante.

Sumário

Estamos rodeados de marcas que oferecem produtos ou serviços que cumprem o mesmo propósito. E, a cada dia, surgem mais e mais dessas marcas.

Por que escolhemos uma marca e não a outra? Por que quando pensamos em um refrigerante de guaraná vem uma marca à nossa memória? Por que lembramos perfeitamente daquele comercial com bichinhos tomando leite?

A resposta para essas questões pode estar no neuromarketing, uma área da ciência que une o marketing à neurociência.

O neuromarketing busca estudar e compreender os fatores que influenciam o comportamento do consumidor, tendo como base o processamento de informação pelo cérebro.

Neste artigo, você vai saber o que é neuromarketing, como ele funciona na prática, quais são as suas principais técnicas e como ele pode ajudar a aumentar as vendas de uma empresa de forma ética. Confira!

O que é neuromarketing?

Neuromarketing é o termo usado para designar o conjunto de estratégias de marketing que utilizam conhecimentos da neurociência para entender como o cérebro humano reage a estímulos externos, como imagens, sons, textos, cores, aromas, sabores etc.

O objetivo do neuromarketing é identificar quais são os gatilhos mentais que despertam emoções, desejos, memórias e decisões nos consumidores, e assim criar campanhas mais eficientes e persuasivas.

O conceito de neuromarketing foi introduzido pela primeira vez em 2002 pelo professor Ale Smidts, da Erasmus University, na Inglaterra.

Mas foi o pesquisador de Harvard Gerald Zaltman quem popularizou a ideia ao usar equipamentos de ressonância magnética para mapear a atividade cerebral de pessoas expostas a anúncios publicitários.

Desde então, o neuromarketing vem se desenvolvendo e se aprimorando com o avanço da tecnologia e das pesquisas científicas.

Hoje em dia, existem diversas ferramentas e métodos para medir as reações neurológicas dos consumidores, como eletroencefalograma (EEG), eye tracking (rastreamento ocular), facial coding (codificação facial), biometria (medida de batimentos cardíacos, pressão arterial, temperatura corporal etc.) e testes comportamentais.

Como o neuromarketing funciona na prática?

O neuromarketing funciona na prática por meio da aplicação das técnicas mencionadas acima para analisar as respostas cerebrais dos consumidores diante de diferentes estímulos de marketing.

Por exemplo, um estudo realizado pela empresa Neuro-Insight mostrou que os anúncios em vídeo que contam uma história com começo, meio e fim geram mais engajamento e lembrança do que os anúncios que apresentam apenas informações sobre o produto ou serviço.

Outro exemplo é um experimento conduzido pela Universidade de Stanford, que revelou que as pessoas tendem a pagar mais por um produto quando ele é apresentado com uma descrição mais detalhada e emocional do que quando ele é descrito de forma simples e objetiva.

Esses exemplos ilustram como o neuromarketing pode ajudar a entender quais são os elementos que mais influenciam o cérebro humano na hora de comprar ou se relacionar com uma marca.

Com esses dados em mãos, os profissionais de marketing podem criar estratégias mais assertivas e personalizadas para cada público-alvo.

Quais são as principais técnicas de neuromarketing?

Existem diversas técnicas de neuromarketing que podem ser usadas para otimizar as ações de marketing de uma empresa. Algumas das mais conhecidas são:

  1. Storytelling: consiste em contar uma história envolvente e relevante para o consumidor, usando elementos como personagens, conflitos, emoções e soluções. O storytelling ajuda a criar uma conexão emocional com o público, aumentando a confiança, a simpatia e a fidelidade à marca.
  2. Escassez: consiste em criar uma sensação de urgência e exclusividade no consumidor, usando frases como “últimas unidades”, “oferta por tempo limitado” ou “aproveite antes que acabe”. A escassez estimula o medo de perder uma oportunidade e incentiva a tomada de decisão rápida.
  3. Reciprocidade: consiste em oferecer algo de valor para o consumidor sem pedir nada em troca, como um conteúdo gratuito, um brinde, um desconto ou uma amostra. A reciprocidade gera um sentimento de gratidão e obrigação no consumidor, que se sente mais propenso a retribuir o favor comprando ou indicando a marca.
  4. Prova social: consiste em mostrar que outras pessoas já compraram ou aprovaram o produto ou serviço da marca, usando depoimentos, avaliações, comentários ou números de vendas. A prova social gera um efeito de validação e confiança no consumidor, que se sente mais seguro em seguir a opinião da maioria.

Neuromarketing e a ética nas vendas

O neuromarketing pode ajudar a aumentar as vendas de uma empresa de forma ética se for usado com responsabilidade e transparência.

Isso significa que as técnicas de neuromarketing devem ser aplicadas com o objetivo de satisfazer as necessidades e os desejos dos consumidores, e não de manipulá-los ou enganá-los.

O neuromarketing deve ser visto como uma forma de melhorar a comunicação e o relacionamento entre a marca e o público, oferecendo soluções que agreguem valor e gerem benefícios para ambos os lados.

Além disso, o neuromarketing deve respeitar os princípios éticos do marketing, como honestidade, legalidade, privacidade, segurança e qualidade.

O neuromarketing deve seguir as normas e regulamentações do mercado, bem como as boas práticas de proteção aos dados pessoais dos consumidores.

Portanto, o neuromarketing pode ser uma ferramenta poderosa para aumentar as vendas de uma empresa de forma ética, desde que seja usado com critério e consciência.

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